sábado, 23 de outubro de 2010

Carta


















Gaivotas passam num voo rastejante
Que nem víbora que esconde a sua presa
Como o sol que sucumbe ao horizonte
E o laranja que vagueia pelo céu de verão
Bate…ondeia…frio…bate…
Enrola…quente…toca…enrola…
Passeia num caminho de noite molhado
Tal como seixos num trilho à sorte
Vermelho de paixão no negro azul
Este é o som do silêncio do depois
Não chegues…fica…vai, mas volta…