segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O sexto sentido
Se o mundo existe
E eu quero existir
Porquê levantar
E voltar a cair?
O mar revoltoso
Deixou de ser queixoso
E volto a navegar
Para nada encontrar
O céu desce ao meu encontro
Voo nos braços de um outro
Não sinto a consciência diletante
Esqueço o cavaleiro andante
Se o sonho me invade
Choro a saudade
Daquilo que ainda não serei
Do que vou ser e temerei.
Chuva cai incessante
E eu continuo errante
E abro o guarda-chuva mais uma vez
Para que as varetas se partam de chinês.
A terra escura
Nada engana e tudo assegura
Caminho pela mão morena
Não ouço a razão sarracena
Lembro a donzela serena.
Se o futuro entra
Por aquela porta aberta
Posso não ter coragem
De a fechar numa aragem.
Sol que queimas o olhar
Não tão confundes como o amar
Desta vez não me vou proteger
Só para te poder ter.
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Afinal já encontrei o link do teu blog!
ResponderEliminarVou colocá-lo na página oficial do Pardieiro.
Obrigado, parabéns e continua!
Adorei o poema, muito bom mesmo! Continua :)
ResponderEliminarVisita o blogue da minha equipa quando tiveres tempo :)
http://definicoes-e-impressoes.blogspot.com/